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Coronavírus provocou redução ou paralisação de 76% das indústrias

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que 76% das indústrias relataram que reduziram ou paralisaram a produção em razão da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a entidade, o levantamento foi realizado entre entre 1º e 14 de abril e ouviu 1.740 empresas. A pesquisa também informa outros dados, entre os quais:

- 70% relataram queda no faturamento;
- 59% relataram dificuldades para cumprir pagamentos correntes;
- 45% relataram inadimplência dos clientes
- 44% relataram que os clientes cancelaram as compras;
- 22% relataram piora no acesso ao crédito;
- 21% relataram falta de insumos.

Segundo a CNI, a soma dos percentuais não dá 100% porque as empresas podiam relatar mais de uma situação.

A pandemia foi declarada em março pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A OMS e as autoridades de saúde recomendam medidas restritivas, como o isolamento social, para evitar a disseminação ainda maior do vírus.

Em todo o mundo, países que adotaram medidas de isolamento mais rigorosas conseguiram evitar uma disparada dos casos de Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus. Em países onde as medidas demoraram mais para serem adotadas, como Itália e Estados Unidos, o número de casos e de mortes é maior.

No Brasil, muitos setores da indústria brasileira não pararam, como construção civil, energia e alimentação, por exemplo, considerados essenciais.

Outros dados da pesquisa

De acordo com a pesquisa da CNI, os setores que mais reportaram queda intensa da demanda foram:

- vestuário (82%);
- calçados (79%);
- móveis (76%);
- impressão e reprodução (65%);
- têxteis (60%).

Ainda conforme o levantamento:

- 91% relataram impactos negativos até abril;
- 6% relataram que não houve impacto;
- 3% relataram que o impacto foi positivo.

"A pesquisa sinaliza como a indústria estará pós-pandemia. Nós já imaginávamos que o setor industrial sofreria bastante, pois já estava debilitado e iniciando sua recuperação quando fomos pegos de surpresa por essa crise", disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Apesar disso, ele afirmou que há um "grande esforço" para se manter os empregos. "Mas o principal problema das empresas é o acesso ao crédito, os recursos não estão chegando na ponta", acrescentou.

Empregados e dificuldades

De acordo com a pesquisa, 95% das empresas informaram ter adotado medidas em relação aos funcionários em resposta à crise; 15% informaram ter demitido empregados.

As medidas mais adotadas foram o afastamento de empregados dos grupos de risco e a promoção de campanhas de informação e prevenção, com medidas extras de higiene na empresa, ambas adotadas por 65% das empresas.

Também se destacam entre as medidas:

- trabalho domiciliar (home office): 61% das empresas;
- concessão de férias para parte dos empregados: 50% das empresas;
- afastamento de empregados com sintomas: 49% das empresas.

O resultado não dá 100% porque as empresas podem ter adotado mais de uma medida.

Fonte: G1
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