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Campanha ‘compre do pequeno’ ganha força nas redes

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A mensagem é direta. “Pequenos negócios correm muito risco com o covid-19”. Essa é a primeira frase de um texto compartilhado nas redes sociais não apenas por donos de pequenas empresas, mas também por consumidores comuns, que fazem o alerta sobre os impactos da pandemia causada pelo novo coronavírus nas pequenas e médias empresas (PMEs) do País.

“Peça comida das pequenas lanchonetes. Vá na mercearia perto da sua casa. McDonald’s vai sobreviver. Carrefour vai sobreviver. Starbucks vai sobreviver”, prossegue o texto. É consenso que os efeitos da proliferação do novo vírus atingem todos os tipos de empresas, prejudicando a economia global. Mas sejamos honestos: podemos comparar a recuperação de uma rede internacional de fast food – que vende milhões de sanduíches por mês – com a lanchonete do seu bairro? Ou todo o respaldo que uma rede de supermercados tem – de clientes a fornecedores – com a única loja de hortifrúti no quarteirão da sua casa?

O momento pede que os números sejam repetidos a exaustão: em dezembro de 2019, o Brasil contava com 15,4 milhões de pequenos negócios, que respondem por 54% dos empregos formais no País. Por isso a campanha de apoio aos pequenos é tão importante. Para dar respaldo ao movimento, ações conjuntas, que partem de donos de negócios e também de consumidores, começam a ganhar força nas redes sociais. A #compredopequenonegocio é uma das hashtags usadas para chamar a atenção para o tema no Instagram.

Para o setor de eventos, o movimento é “não cancele, remarque”. Se os fornecedores já estão pagos (espaço, bufê, decoração) e o evento aconteceria de qualquer forma, por que cancelá-lo?, perguntam os empreendedores pelas redes sociais. A transferência da data mantém o valor recebido pelos prestadores de serviço, sem gerar prejuízos para nenhuma parte.

O movimento também pede que os clientes interrompam ou diminuam o número de pedidos em plataformas de delivery e passem a ligar direto no restaurante para fazer o pedido. Com as plataformas de delivery, há diversas porcentagens que dividem o valor do seu pedido em muitas frentes. A compra direta fortalece a receita do pequeno. Se você pensa que essa atitude pode deixar os entregadores das grandes plataformas desassistidos – uma preocupação legítima pois muitos são MEIs – iFood e Uber anunciaram fundos para ajudar esses prestadores de serviço em tempos de pandemia.

Ainda no setor de alimentação, para os consumidores de produtos artesanais ou especiais, a dica de quem faz campanha pela internet é fazer os últimos pedidos enquanto ainda há estoques. Muitos tap rooms, bares de microcervejarias que vendem chopes exclusivos de suas marcas, estão carregando growlers (espécie de garrafas para transportar as cervejas para casa) para não perder as cervejas que já estão engatadas nas torneiras dos bares. Muitas marcas também estão oferecendo delivery.

O mesmo vale para os trabalhos relacionados à economia criativa. Desde a criação de identidades visuais para peças publicitárias ou para a comunicação da marca em diferentes canais, empreendedores pedem que se tente não interromper o pacote de peças contratadas. Afinal, comunicar-se com seu público é fundamental no período de isolamento social.

A campanha ainda ressalta que apoiar o empreendedor local será ainda mais fundamental depois do período de quarentena, pois para retomar as atividades sem caixa, ter a garantia de que haverá a venda do produto ou serviço minimiza os prejuízos.

Fonte: O Estado de S.Paulo
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