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Quase 40% dos inadimplentes têm dívidas de até R$ 500, diz SPC

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Com o anúncio do governo de que será possível sacar o dinheiro das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a partir de setembro, quase 63 milhões de brasileiros endividados terão um respiro nas contas, especialmente os 37,38% de inadimplentes cujas dívidas são de até R$ 500, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) referentes ao mês de junho.

O programa “Saque Certo”, lançado nesta quarta, 24, permite o saque de até R$ 500 de contas ativas e inativas. “Nos próximos seis meses, não vai haver sábado nem domingo na Caixa", disse o presidente do banco, Pedro Guimarães, sobre o funcionamento da instituição durante o período de liberação do FGTS. 

O valor limite, estabelecido depois de muito vaivém, ficou abaixo do previsto inicialmente. A ideia era liberar o saque de acordo com o valor que o trabalhador tivesse em conta, chegando a 35% do total para contas de até R$ 5 mil. Depois de pressão da construção civil o governo, alegando que a retirada maciça de recursos poderia comprometer os financiamentos à casa própria, as regras foram alteradas.

Mesmo assim, a injeção de dinheiro por meio do consumo deve ser de R$ 30 bilhões neste ano, segundo a equipe econômica. 

O inadimplente deve usar o dinheiro de forma “consciente”, recomendou o educador financeiro do SPC José Vignoli. “Se sua conta de luz for alta por causa de uma geladeira, por exemplo, use o dinheiro para comprar uma nova. Porque, assim, você já faz duas coisas: adquire um bem novo e economiza energia.”

Quem são os endividados?

Segundo o Serasa Experian, o inadimplente médio é aquele que tem contas a pagar no banco. Mas os maiores responsáveis pelo aumento da negativação de nomes foram as contas de água, luz e gás. 

Com dados referentes a maio de 2019, a empresa elaborou um estudo que traçou o perfil dos brasileiros com dívidas a quitar. Considerando que o contingente de inadimplentes é de 62,8 milhões de consumidores, a porcentagem de brasileiros endividados,  por categoria, é:

Tipo de dívida. Bancos e cartões mantiveram a liderança entre as dívidas não pagas, com 28,5% do total. 

O maior aumento da inadimplência, porém, se deu por causa das contas de energia elétrica, água e gás. Em maio de 2018, 19,3% dessas contas estavam com o pagamento atrasado, contra os 21,3% em relação a maio deste ano.

Idade. Quando é feito o recorte por idade, a maior parte dos endividados tem entre 41 e 50 anos (19,9%).

Mas o destaque vai para a população idosa. Enquanto o total  de inadimplentes cresceu de 61,4 milhões para 62,8 milhões (2,2%) entre maio de 2018 e maio de 2019, os idosos devedores passaram de 8,7 milhões para 9,5 milhões no mesmo período.

Social. Os jovens da periferia são 32% entre os que não têm dívidas quitadas. Eles se enquadram no “grupo D”, de categorias criadas pelo próprio Serasa que vão de A a K. Os grupos são segmentados levando em consideração uma série de variáveis, como a renda, educação, demografia, padrões comportamentais e estilo de vida.

Esses jovens adultos que moram nas periferias dos centros urbanos possuem limitações educacionais, mas se esforçam para mudar de condição, pois acreditam que é possível ter um futuro mais promissor.

Fonte: O Estado de S.Paulo
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