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Governo adia mudança que aumenta acesso de comerciante ao crédito

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A equipe econômica decidiu adiar a entrada em vigor de uma mudança que beneficia comerciantes de todo o país. No fim do ano passado, o governo resolveu tirar uma trava que existe quando um lojista tenta antecipar num banco o dinheiro que ainda receberá das vendas que fez no cartão de crédito. Com a mudança, o comerciante  poderá adiantar tudo o que já foi vendido na função crédito e não apenas parte disso, como ocorre atualmente. A nova norma deveria entrar em vigor nesta sexta-feira, mas foi adiada para o dia 8 de abril.

De acordo com o Banco Central, houve dificuldades operacionais para que as instituições financeiras e credenciadoras colocassem as novidades em prática. Atualmente, quando um lojista quer recursos, pede dinheiro ao banco ou à empresa dona da maquininha do cartão de crédito, entrega comprovantes das vendas já feitas (os chamados os recebíveis) como garantia e recebe os valores.

O problema ocorre quando o comerciante precisa de mais dinheiro. Se tiver uma operação aberta, não pode fazer uma nova. Não interessa se ele já vendeu mais e tem outros recebíveis. Toda a agenda dos pagamentos fica bloqueada até o último recebível ser pago. Na prática, isso significa que, se tem R$ 10.000 para receber e pegou um empréstimo de R$ 1.000, não pode adiantar os outros R$ 9.000. Apenas pode fazer um novo adiantamento depois que a operação terminar.

A partir de abril, o lojista poderá usar os novos recebíveis para antecipar todo o dinheiro que já tem para receber. Isso tem um potencial de aumentar o capital de giro das empresas. Ele também poderá buscar taxas melhores em instituições diferentes e não ficará preso somente a uma delas.

— A previsão era a entrada em vigor hoje para fazer efeito amanhã e foi prorrogado para 8 de abril por motivos especificamente operacionais: a necessidade das instituições envolvidas que precisavam de tempo para ajustar os sistemas operacionais — falou o consultor do BC Mardison Queiroz.

Isso é uma transição para o que o BC quer fazer nesse mercado. Pretende criar uma plataforma nacional de liquidação de recebíveis. Com ela, todos os bancos e credenciadoras poderão ver quanto de dinheiro o lojista ainda tem para receber e antecipar os recursos.

O adiamento foi decidido na primeira reunião da nova formação do Conselho Monetário Nacional. Até o ano passado, ele era formado pelos ministros da  Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central. Com a criação do Ministério da Economia, a vaga que cabia ao ministro do Planejamento foi ocupada pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior.

Fonte: O Globo
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