Investir na satisfação e no prazer em trabalhar se tornou um crescente desafio para as empresas e muitas delas têm implantado programas de qualidade de vida voltados para a promoção do bem-estar biopsicossocial de suas equipes. Porém, no caso particular das de pequeno porte, essas iniciativas ainda não são prioridade, sobretudo em razão do mito que as associa a grandes investimentos, que, em tese, impediriam sua adoção.
Mas, ao contrário do que se pensa, é possível customizar tais programas e promover melhorias na saúde física e mental dos colaboradores por meio de atitudes simples. Tal investimento visa atender às exigências do mundo globalizado, no qual as empresas precisam investir em capital humano para se manter competitivas.
A gestão eficiente de pessoas recomenda a construção de uma relação sustentável entre motivação e desempenho, independentemente do porte que a empresa tenha. De um modo geral, as pessoas buscam realização e satisfação de suas necessidades, evidenciadas em teorias como a de Abraão Maslow, que transita entre necessidades de sobrevivência e autorrealização. Assim, é possível para os gestores com um pouco de criatividade e conhecimento das necessidades de sua equipe oferecer benefícios como:
- Melhoria nas condições de trabalho, a partir do envolvimento de todos;
- Definição de prioridades, a partir de um diagnóstico da real situação da empresa, e identificação dos fatores que precisam de atenção imediata;
- Adequação do fluxo das atividades;
- Método de gestão;
- Ambiente físico (ergonomia);
- Políticas de pessoal: remuneração, avaliação e treinamento.
Implantar programas de qualidade nas micro e pequenas empresas é plenamente possível. Para isso, deve-se considerar, fundamentalmente, algumas regras e percepções presentes no relacionamento entre líderes e liderados, que devem guiar a elaboração de planos motivacionais capazes de garantir o bem-estar de toda a equipe.
O desafio, portanto, vai além de se ter uma política voltada para isso. As empresas devem privilegiar ações que impactem no coletivo e reduzam hábitos nocivos e desagradáveis ao convívio, fatores que levam ao adoecimento e dificultam a obtenção de resultados.
Tais ações devem privilegiar não apenas questões referentes à ergonomia (altura de cadeiras, telas de computadores, ventilação, iluminação e, principalmente, riscos de acidentes), como também cuidados com o corpo (combate ao sedentarismo, por exemplo) e, primordialmente, o estímulo ao bom relacionamento interpessoal e à capacidade para administrar conflitos.
Reflita!
- Sobre a sua empresa;
- Sobre as relações de trabalho.
O ambiente de trabalho de sua empresa é harmonioso ou problemático? Invista no bem-estar de sua equipe! Pessoas felizes trabalham melhor!
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